sábado, 22 de abril de 2023

LE DÉJEUNER DES CANOTIERS

PIERRE-AUGUSTE RENOIR, 1881
Óleo sobre tela, 173 X 130 cm
The Phillips Collection (Washington, US)

BAL DU MOULIN DE LA GALETTE

PIERRE-AUGUSTE RENOIR, 1876
Óleo sobre tela, 175 X 131 cm
Museu de Orsay (Paris)

THE VEGETABLE MARKET

 
PETRUS VAN SCHENDEL, 1841
Óleo sobre tela, 114,3 X 101,6 cm
Colecção Particular

FUZILAMENTOS DE 3 DE MAIO DE 1808, EM MADRID

FRANCISCO DE GOYA, 1814
Óleo sobre tela, 347 X 268 cm
Museu Nacional do Prado (Madrid)

Particularmente inspirado por Velázquez, a arte de Francisco de Goya rompeu definitivamente com o passado. Como pintor da corte, criava desenhos para tapeçarias e pintava retratos da realeza e da aristocracia espanholas. As suas obras traduzem as circunstâncias difíceis e incertas da Espanha nos séculos XVIII e XIX. Em 1792, uma doença grave deixou-o surdo para sempre o que iniciou um período de uma série de desenhos e gravuras perturbadoras que retratavam abusos, loucuras e atrocidades cometidos na Espanha contemporânea. Em 2 de Maio de 1808, os exércitos de Napoleão invadiram Madrid e os cidadãos insurgiram-se contra eles. Em represália, os soldados franceses cercaram centenas de espanhóis e atiraram contra eles. Goya representou um trabalhador espanhol prestes a ser fuzilado, de joelhos, com os braços abertos de uma maneira que nos recorda a crucificação de Cristo. A sua mão direita está marcada por um estigma – como as marcas deixadas no corpo de Cristo durante a crucificação. A lanterna no chão é a única fonte de luz, que destaca a vítima e permite que os soldados vejam os seus alvos, projectando longas sombras por toda a cena. Uma pilha de corpos ensanguentados representa os homens que lutaram e morreram pela sua cidade. A figura ajoelhada, a rezar, é um frade franciscano. Ele foi cercado junto com os outros espanhóis, mas é improvável que tivesse participado na rebelião. A sua presença traduz o carácter vingativo dos soldados franceses. Com os seus casacos compridos, chapéus altos e sabres, e vistos por trás, os soldados são anónimos e desumanos, apontando as espingardas à queima-roupa. Os tons soturnos do quadro enfatizam o horror. (in “Breve História da Arte”, Susie Hodge 2017)

sexta-feira, 21 de abril de 2023

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

D'OÙ VENONS-NOUS? QUE SOMMES-NOUS? OÙ ALLONS-NOUS?


PAUL GAUGUIN, 1897
Óleo sobre tela, 139 X 375 cm
Museu Fine Arts, Boston (USA)

STERRENNACHT (A NOITE ESTRELADA)

 VINCENT VAN GOGH, 1889
Óleo sobre tela, 74 X 92 cm
Museu Modern Art, New York, USA

LA DANSE À BOURGIVAL

 

AUGUSTE RENOIR, c. 1883
Óleo sobre tela, 88 X 47,4 cm
Colecção particular

RAPARIGA COM BRINCO DE PÉROLA

 

JOHANNES VERMEER, c. 1665
Óleo sobre tela, 44,5 X 39 cm
Mauritshuis, Haia, Holanda

Johannes (ou Jan) Vermeer nasceu em Delft. Aos 21 anos tornou-se mestre na Guilda de São Lucas. As suas cenas de interiores pintadas meticulosamente demonstram um extraordinário domínio da luz. Respeitado como perito no assunto, pode ter sido também um negociante de obras de arte. Embora tenha sido razoavelmente bem-sucedido durante a vida, morreu na miséria aos 43 anos. Sabe-se pouco sobre Vermeer e apenas 36 das suas obras têm comprovada a sua autoria. Mas não deixa de ser considerado um dos maiores pintores holandeses. Originalmente denominada “Rapariga com Turbante”, esta jovem não identificada olha por cima do ombro em direcção ao espectador. Pode ter sido a filha de Vermeer, Maria, ou a filha de um patrono seu, Magdalene van Ruijven. É provável que a obra seja um tronie, o retrato de um personagem criado como referência para outras pinturas, embora nem todos os tronies fossem necessariamente usados em outras obras. Brilhando contra o fundo escuro, representado com poucas pinceladas habilidosas, o brinco de pérola é o ponto focal, enquanto toques adicionais de tinta branca capturam os radiantes efeitos de luz que incidem sobre os olhos, os lábios e a gola da jovem. Assim como outros pintores holandeses, Vermeer retratava figuras elegantes em interiores e conquistou sucesso local com o seu estilo detalhista e atmosférico, usando pigmentos caros e tons fortemente contrastantes. O turbante azul foi produzido com lápis-lazúli, uma pedra semipreciosa triturada, e durante as restaurações da pintura descobriu-se que o fundo havia sido pintado originalmente com uma fina camada esverdeada, que escureceu com o tempo. Vermeer assinou a obra como “IVMeer”, mas não indicou a data.  (in “Breve História da Arte”, Susie Hodge 2017)

PRIMAVERA


SANDRO BOTTICELLI, c. 1478
Óleo e têmpera sobre painel, 203 X 315 cm
Galleria degli Uffizi, Florença, Itália